Martha Graham
Não tão conhecida no Brasil, a americana Martha Graham, nascida há 117 anos atrás, no dia 11 de maio de 1894, foi para a dança – parafraseando a quilo que Picasso foi para a pintura. Martha foi uma das precursoras da Dança Moderna, um movimento que se rebelou contra as formas e técnicas rígidas do balé, permitindo movimentos mais soltos, expressivos, e figurinos menos formais, incluindo dançarinos descalços.
Martha Graham esteve ativa por mais de 70 anos, de meados dos anos de 1920 até o início da década de 1990. Mesmo tendo problemas com bebidas e de chegar a ficar em coma após a morte de seu marido, Eric Hawkins, no começo dos anos 1970 (e já com mais de 70 anos), se apresentou até o fim da vida. Sua morte, em 1º de abril de 1991, aos 96 anos, interrompeu sua última performance, “Os Olhos da Deusa“.
Mas o legado ficou. Martha se apresentou nos palcos mais diferentes do planeta. Ganhou vários prêmios, entre eles a Chave de Paris, a Ordem da Coroa Preciosa do Japão Imperial e foi a primeira dançarina a se apresentar na Casa Branca. Sua companhia, Martha Graham Dance Company (Companhia de Dança Martha Graham) é hoje a companhia de dança ativa mais antiga dos EUA, se apresentando continuamente desde os anos 1920 até hoje. Sua sede fica no Martha Graham Center of Contemporary Dance (Centro Martha Graham de Dança Contemporânea – Martha não gostava do termo “Moderna”, que dizia mudar com o tempo), fundado em Nova Iorque em 1926.
Abaixo, uma performance de Clytemnestra, uma de suas mais longas performances, apresentada por sua companhia de dança em 2009 (portanto, sem a presença de sua criadora). Esta performance foi criada em 1958 e teve como compositor o egípcio radicado nos EUA Halim El-Dabh, que iniciava sua carreira naquela época e só obteria cidadania americana em 1961.
Martha Graham
A dança de Isadora Duncan e Martha Graham - Parte 2: Martha Graham
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